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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

AGRICULTURA ORGÂNICA NO BRASIL

AGRICULTURA ORGÂNICA NO BRASIL
Atualmente tem crescido o interesse pelo cultivo orgânico no Brasil, pois tem sido cada vez maior o número de produtores e pessoas interessadas nas técnicas naturais ou orgânicas como alternativa à agricultura tradicional.
A preocupação com o meio ambiente e a nossa própria saúde tem conscientizado consumidores mais exigentes, buscando produtos saudáveis e sem riscos de contaminação por agrotóxicos e insumos químicos prejudiciais à nossa saúde.
O produtor se vê obrigado a nova adaptação às exigências do mercado mudando suas técnicas de produção. Pois encontramos tais produtos nas grandes redes de supermercados em espaços destinados aos alimentos produzidos de maneira agroecológica.
A agricultura tradicional utiliza técnicas que esgotam o solo e causam desequilíbrios ambientais através do uso de agrotóxicos e adubos químicos, na produção e no combate às pragas e doenças. O processo de adaptação é lento, pois são novos conceitos e práticas agrícolas envolvidos na mudança. Produtos químicos contaminam o ar, o solo, os mananciais, a fauna e flora.    
           

Como na alopatia, a agricultura tradicional trata os sintomas e não as causas das doenças, podendo causar danos e desequilíbrio nutricional ou ambiental. Já a agricultura orgânica assim como a medicina natural recomenda-se a prevenção, o objetivo é fortalecer a planta e torna-la mais resistente às doenças, onde a aplicação de defensivos mesmo naturais só é recomendado quando se esgotam os recursos do manejo ambiental.
A Agricultura Orgânica envolve um planejamento ecológico da propriedade, baseado nos princípios do equilíbrio ambiental utilizando racionalmente os recursos naturais.
A diversificação é o fundamento desses princípios, pois a monocultura aplicada em grandes áreas, por exemplo, não é recomendável na agricultura orgânica, pois favorece o desequilíbrio ambiental devido ao predomínio de uma única espécie, tornando-se mais suscetível ao ataque de pragas e doenças.
A integração das atividades na propriedade viabiliza a variedade de produtos e insumos produzidos, podendo ser reaproveitados ou comercializados, como por exemplo, a criação de gado leiteiro, vende-se o produto, no caso o leite, ou faz-se o queijo, o esterco produzido pode ser utilizado como adubo ou fonte de energia na produção de gás metano para consumo próprio.
Os restos produzidos pela horta podem compor uma ração para o gado, ou como composto juntamente com o esterco, para produzir o húmus da minhoca, que poderá ser comercializado.
Os produtos orgânicos são mais saudáveis, resistentes, saborosos e mais nutritivos


Qual o interesse na Agricultura Orgânica?
No Brasil, nas últimas décadas, ela vem se fortalecendo através de pesquisas e práticas que comprovam a eficácia de seus métodos. A Agricultura orgânica envolve a comunidade rural incentivando a agricultura familiar, gerando empregos e divisas de mercado.
No final dos anos 60 e início dos anos 70, ela surgiu como uma alternativa aos métodos tradicionais, embasados nos princípios da agricultura moderna, que vinha acompanhada de um pacote tecnológico que, em resumo, pressupunha o aumento no uso de máquinas agrícolas, fertilizantes e defensivos químicos. Para isso, foi praticamente copiado o modelo tecnológico norte americano em termos de manejo do solo e tratos culturais.
Por outro lado, esta agricultura alternativa foi sendo questionada com relação ao embasamento científico de suas práticas, o que foi forçando institutos de pesquisas, universidades e grupos independentes a intensificar as pesquisas, principalmente nas décadas de 80 e 90.
No final dos anos 90, os consumidores, exigentes em produtos mais saudáveis, impulsionaram o mercado de produtos orgânicos proporcionando um crescimento rápido no número de produtores interessados em agricultura orgânica e, por outro lado, o crescimento da produção só foi possível devido à existência de tecnologia embasada em resultados de pesquisas, como por exemplo: técnicas de conservação do solo, controle biológico, etc.
Planejamento Ecológico: vai depender de alguns itens importantes na produção dos alimentos orgânicos.
Solo: também é um organismo vivo, assim como as plantas, necessita de minerais, microrganismos e matéria orgânica, umidade, mantendo o equilíbrio para ser produtivo, com nutrientes capazes de sustentarem as plantas através de suas raízes.
Adubação: a adubação mesmo sendo orgânica não compete apenas a um solo excessivamente compactado, em busca de um ambiente sadio e equilibrado, mas sendo necessário uma boa aeração e retenção de umidade para se obter uma planta bem nutrida. O desequilíbrio nutricional também proporciona pragas e doenças.
Tratos Culturais: Todas as operações realizadas para conduzir a cultura, desde o plantio até a colheita estão inter-relacionados com práticas anteriores ao preparo do solo, como por exemplo: a escolha do local, a época do plantio, plantio de nível, etc.
Defensivos orgânicos: mesmo sendo natural, deve-se utiliza-lo somente quando necessário. Os métodos de controle devem estar integrados. Primeiramente deve-se adotar práticas preventivas como a diversificação de cultura, a fertilização do solo com agricultura orgânica e adubação verde e tratos culturais adequados. Somente depois de esgotados os métodos preventivos é que devemos partir para os métodos curativos.

Fatores imprescindíveis ao serem analisados antes de iniciar um novo método de cultivo:
- Procure uma empresa ou profissionais experientes na área, como engenheiros agrônomos e florestais, zootecnistas, biólogos, produtores já integrados ao sistema de produção orgânica.
- Se optar por uma atividade, veja todo o processo da cadeia produtiva, não apenas o manejo da produção, desde a produção ao produto, até a comercialização, até o consumidor final do produto.
- Antes de começar a produção, faça uma análise de mercado averiguando os canais de comercialização e tendências de mercado ao referido produto.
- Consultar profissionais de confiança, especializados na busca de novos mercados para os produtos agrícolas.
- Organizar as atividades caseiras e comerciais, interagindo entre si, tecnologicamente e com mão de obra disponível.
- Quando não for possível essa integração, aproveitar ao máximo os produtos e subprodutos.
Para uma atividade caseira, inicialmente a agricultura orgânica sem fins empresariais é viável, ao passo que, se tiver objetivo de lucro, então, parte-se para uma produção mais efetiva, acompanhando as exigências do consumidor e o desempenho do mercado em relação ao produto, mantendo rigorosamente a qualidade para se manter nas grandes redes de supermercados.

Publicado por:      Rubens Fernando S Sene                                             São Lourenço, 03/out/2017.
                       Farm/Bioq/Homeop/Fito/NuriFunc
                                   CRFMG 10.828

Fontes:  - Revista Escala – Ano V – nº 34
               - www.uov.com.br



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